Saudações pessoas! Nesta semana convidamos o nosso amigo Sergio Aquino para participar do Viracasacas e conversar conosco a respeito de sustentabilidade na atualidade. Será que é possível conciliarmos consumismo, crescimento e alta produtividade com os ideais da sustentabilidade? Quais são os impactos do modo de produção vigente e do estilo de vida que possuímos? Saiba mais sobre este que é um dos assuntos mais importantes da atualidade. Ouve aí!
A pauta principal começa aos 07m03s
P.S. Por volta de 1h29m o áudio do nosso convidado teve problemas, por isso vocês ouvirão um ruído e, infelizmente, ficamos sem a sua dica cultural.
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Artigos Sergio Aquino: https://imed.academia.edu/SergioRicardoFernandesdeAquino
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Citados durante o episódio
Nicholas Georgescu-Roegen
http://www.oeco.org.br/agenda/lancamento-do-livro-o-decrescimento-entropia-ecologia-economia
Serge Latouche
http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=12985
José Eli da Veiga
Ignacy Sachs
http://www.pucsp.br/catedraignacysachs/ignacy-sachs.html
Zygmunt Bauman – Retrotopia
http://www.zahar.com.br/livro/retrotopia
Dicas Culturais
Jennifer Egan – Circo Invisível
https://www.intrinseca.com.br/livro/472/
The True Cost (O Verdadeiro Custo)
Boa tarde pessoal do viracasacas!
Queria dizer que tenho adorado o podcast de vocês e que os programas tem me acompanhado, nas últimas semanas, na minha rotina. Eu sou estudante de Ciências Sociais e tenho trabalhado como pesquisador com a questão ambiental através de uma perspectiva da antropologia nos últimos anos. Apesar de flertar bastante com a teoria marxista também, concordo muito com o que foi dito nessa edição sobre os pontos de semelhança que podemos traçar entre o liberalismo e o marxismo enquanto teorias fundamentadas na concepção de indivíduo moderno através da noção de progresso – justamente porque sempre fiquei fascinado com teorias como o perspectivismo ameríndio do Viveiros de Castro que concebem a natureza em um viver que dificilmente compreenderíamos. Todavia, no último semestre, tenho me debatido bastante sobre os discursos que proferimos em relação a este tema: pensando que o progressismo não é só uma prática concreta mas também todo um ethos e uma visão de mundo, será que realmente poderíamos (ou gostaríamos) de abdicar desta noção?
Pensando que estamos muito mais enraizados nestas concepções em relação a natureza do que imaginamos, deixo uma indicação de livro que mudou minha concepção sobre o assunto: a invenção da ciência moderna da Isabelle Stengers. Indo para além de Latour, o capítulo nove chamado “Devires” é uma importantíssima reflexão para aprofundarmos o que queremos para o futuro a partir da perspectiva de que, hoje, sabemos que não podemos mais acreditar na noção de racionalidade e progresso. O que a autora trás de diferente é que saber que não podemos mais acreditar nessa consciência mítica do século XX não quer dizer que deixamos de crer nela: todos nós somos filhos e filhas do cientificismo e da vontade de sempre “progredir”. Fikdik pra ter um mindblow gostoso.
Demais esse texto (é muito mais que um comentário), vou atrás do livro. Valeu Matheus!
Excelente, decrescimento me parece a ideia a ser levantada atualmente.